terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Meu Teorema de Amor

O Amor que aquece meus dias
E que a ti oferto e dedico
Não cabe nem nas reticências

Ao contrário
Além delas transborda... inunda...
de alegria
cada passo
a que me precipito a dar

Que a displicência costumeira
Em autoflagelo
Não seja como um carma
Cálice amargo
O qual seria obrigada a provar
Por toda vida

Anseio que este véu insoso
Repleto em desgostos
Coberto em mágoa
E tristeza
Dê lugar a nobreza
E a riqueza
Desse Sublime Amar

Que com certeza
Inteiro
Intenso
Precioso
Raro espanto
Visgo
Profundo
Encanto
Declaro em exacerbos
Aos quatro cantos
Exclusivamente
Unicamente
Em afagos
A Ti
Tão somente...
A Ti.

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